O livro da Auto-Suficiência

Um clássico e o primeiro livro de Permacultura que a muitos passou pelas mãos, fonte de inspiração, etc.
Para mim esteve na cabeceira durante muitos anos e acompanhou até já quase desfazer pois, usei e coloquei em prática, avidamente, (e durante muitos anos por necessidade efectiva) os ensinamentos, que apesar de tudo são uma base, ou seja, o primeiro passo para muitas coisas, que a partir do momento que se inicia são todo um novo mundo de possibilidades

Fica aqui para conhecimento, desfrutem e ponham em prática

O Livro Da Auto-suficiencia

Oficina de hortas ecológicas num plano Permacultura



“EU SOU, PORQUE NÓS SOMOS!”



Um antropólogo estudava os usos e costumes de uma tribo na África, e porque ele estava sempre rodeado pelas crianças da tribo, decidiu fazer algo divertido entre elas; Conseguiu uma boa porção de doces na cidade e colocou todos os doces dentro de um cesto decorado com fita e outros adereços, e depois deixou o cesto debaixo de uma árvore.

Depois chamou as crianças e combinou a brincadeira: quando ele dissesse “já”, elas deveriam correr até aquela árvore e o primeiro que agarrasse o cesto, seria o vencedor e teria o direito de comer todos os doces sozinho.

As crianças posicionaram-se em linha, esperando pelo sinal combinado.

Quando ele disse “já!”, imediatamente todas as crianças deram as suas mãos, uns aos outros, e todos de uma vez, saíram correndo juntos em direção do cesto. Todas elas chegaram juntas e começaram a dividir os doces, e sentadas no chão, comeram os doces felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e indignado perguntou porque é que elas tinham ido todas juntas, quando só uma poderia ter tido o cesto inteiro.

Foi ai que elas responderam: - “UBUNTU!!!” “Como um só de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?“

UBUNTU significa: - “EU SOU, PORQUE NÓS SOMOS!”

Uma auto-estrada para respirar




Não é difícil de imaginar. Toda a gente sabe o que é uma auto-estrada. Algumas são responsáveis pela destruição de muitas árvores, digo quem as mandou construir, digo quem deixou, digo nós todos, que as utilizamos. Algumas têm no meio, de vez em quando, uns arbustozitos que lá vão dando umas flores, nem sei como. Algumas têm uma protecção lateral para resguardar um pouco os aglomerados populacionais.
No ocidente, nos países ditos desenvolvidos, uns mais outros menos, e não vamos agora investigar o que é isso, que perdia-se muito tempo, e de que espantosamente vamos fazendo parte, já se começa a pôr em causa os efeitos dos carros, dos combustíveis, da poluição, o problema do ozono; começa-se a falar e timidamente a experimentar energias alternativas, o uso mais restritivo do automóvel pessoal, etc, sem se denominar de loucos os que falam disso. Mas ninguém se atreve a propor aos países cujas populações começaram agora a descobrir as “maravilhas da civilização”, que não comprem carros, que não andem de automóvel, que não construam auto-estradas, que regressem ao estilo dos mormons americanos… não temos coragem desse atrevimento, na vertigem das nossas auto-estradas… nós que já experimentámos o doce sabor do veneno, não temos coragem nem moral para propor aos outros que passem ao lado da nossa auto-estrada, por um carreiro. Faz sentido.
Mas vejam o que fizeram na China: numa distância de cerca de 400 km entre Pequim e Nanquim plantaram, lateralmente a toda a extensão da auto-estrada, não uma fileira de árvores de cada lado, mas várias fileiras: 4 ou 5 árvores, uma auto-estrada de oxigénio da largura do betão, que imediatamente recicla a poluição criada. O efeito é extraordinário e quase comovente: imagine-se a percorrer uma extensão de 400 km ladeado de várias fileiras de árvores, de um lado e de outro, como uma guarda de honra verde, silenciosa, benéfica, pacífica e transformadora. Da mesma largura das faixas de rodagem. Aqui estão os modestos benfeitores da humanidade. Não recebem medalhas nem condecorações, não se põem em bicos dos pés, não protestam. Respiram, respiram-nos, respiram por nós, para nós. E quando não são estupidamente abatidas, morrem digna e heroicamente. De pé. E sem que nos apercebamos, também nós. Com elas. Mas caídos, curvados. Tão curvados pelos fardos das preocupações, competições, razões e soluções que nem nos apercebemos dessa nossa outra morte.
Nunca me senti especialmente tentada a visitar a China, mas por uma auto-estrada de árvores, uma espécie de Amazónia civilizada traçada a régua, já configuraria a possibilidade de me meter num avião durante uma eternidade de horas. Uma auto-estrada amazónica Lisboa Porto, precisa-se urgentemente. Please, senhores ministros. Troco o TGV, o choque tecnológico e os outros choques eléctricos todos que já apanhei com os senhores e os que já desconfiamos que aí vêm, troco o novo aeroporto e todas as surpresas que nos reservam, por umas centenas de quilómetros de árvores. Não é pedir muito, pois não?! Para uma árvore, basta uma semente! Somente!




Oficina de hortas de Permacultura em Quintais



Sábado, 24 de Março de 2012
10.00 - 18.00 horas

1. A concepção e design
2.Noção de ecossistemas e habitas naturais
3.Noções de Permacultura
4. A preparação dos solos
5. A criação do composto
6. As plantações e sementeiras
7. A manutenção
8. A instalação do sistema de rega
9. A protecção e fitossanidade
10.Construção de camas elevadas

No final os participantes recebem um manual em pdf de agricultura biológica, uma tabela de consociações de culturas e uma tabela de tratamentos e controle de pragas e doenças assim como outros documentos utilitários

Custo ético: 35 euros

Inscrições ou informações

cultivar.biodiversidade@gmail.com
966237047



localização da oficina:


https://ecn.t3.tiles.virtualearth.net/tiles/r033110210113?g=886&mkt=pt-PT&lbl=l1&stl=fb&shading=hill&n=z&key=AkF0mEyG789RQA6CcLimWZMzrDNF6MNSwRJOmNWb9gK_JGiwOBeMoQUoY1MFqksg



Permablitz- Intervenção comunitária intensa em Permacultura


  1. Plantar ou tratar hortas de produção alimentar em que alguém vive
  2. Execução e partilha de habilidades de acções relacionadas com permacultura e vida sustentável
  3. Construir redes comunitárias
  4. Intervir em reabilitação de um espaço Natural ou humano
Permablitzs são eventos gratuitos, abertos ao público, com oficinas gratuitas, comida partilhada, onde se pode fazer algum exercício e ter um tempo maravilhosamente bem passado em comunidade. Para ser definido como um permablitz cada evento também deve ser precedido por um projeto de permacultura por um designer em Permacultura. A rede funciona em reciprocidade , e, a fim de se qualificar para um permablitz você geralmente precisa chegar a algum lado, embora possa haver exceções neste caso. Nós iremos explicar mais sobre todas essas idéias abaixo.

Quem vem para um permablitz?

O que acontece num dia de permablitz?

Como participar

Antes e depois: Etapas para um permablitz

Cada permablitz faz parte de um processo mais longo, incluindo uma pré visita de projecto ou visitas de designers de permacultura,  fazer a organização prévia dos materiais necessários , e após o blitz,  fazem-se algumas visitas de acompanhamento para ver como as pessoas vão com os seus novos pomares, hortas, florestas ou estruturas.

O Projecto de Permacultura

Para manter fiel ao conceito, cada permablitz deve ter a entrada de alguém com  muita experiência de campo, e conhecimentos de design em Permacultura.
O que é permacultura? Permacultura é um sistema de design que ajuda a integrar as pessoas (e suas necessidades, hábitos, habilidades, desejos, dinheiro e tempo) e local (as limitações físicas e potencialidades de um site, como um quintal) em sistemas ecologicamente harmoniosas que fornecem uma boa parte das necessidades das pessoas que ali vivem (com coisas como água, vegetais, frutas e ovos). Sistemas de Permacultura trabalham mais acerca de sistemas naturais como as florestas do que a agricultura industrial, sem necessidade de tratamentos ou aditivos artificiais e não produzindo resíduos indesejáveis, tóxicos ou contaminantes.

Quem coordena as redes permablitz?

Funciona de modo totalmente voluntário e informal. e  alem da organização destas intervenções, propôe-se entre outras coisas:
  • Produzir guias para designers, facilitadores, hosts e novas redes,
  • Facilitar articulando potenciais hospedeiros com potenciais designers e facilitadores,
  • Promover permablitzes específicos e o conceito permablitz em geral,
  • Escrever newsletters,
  • Coordenar a documentação de blitzes e compartilhamento de lições aprendidas,
  • Organizar encontros de designers para a educação mútua


Cultivar.biodiversidade@gmail.com

Projecto Respigadores na Cidade e no Campo


Esta é uma iniciativa que através da organização de grupos e proporcionar mão de obra 

a uns e alimento de qualidade, com actividade saudável a outros.

Num contexto pretende-se eliminar o desperdício que acontece em casos de terrenos abandonados, com árvores de fruto em produção, ou colheitas que não se fazem por alto custo da mão de obra


Modelo- Sistema de mobilização e coordenação segundo conceito Permablitz (também explicado em outro artigo deste blogue)
Descrição
Sistema de facilitação em transição e Permacultura que visa fazer a ponte e dinamização entre dois tipos de situações
De um lado:
1. Produtores agrícolas com carência de mão-de-obra ou recursos para assegurarem as suas colheitas.
2. A grande quantidade de materiais já não necessários ou descartados por famílias ou empresas

Do outro:
1. Famílias ou grupos de pessoas com vontade de participar na vida da terra e com igual vontade de ter em casa produtos alimentares de quantidade sem ser a custos exorbitantes num processo de trocas
2. Artesão, designers, artífices e curiosos amadores que vêm nas habilidades manuais, formas de converter e assegurar o conceito de que “Lixo não existe, apenas matéria prima para a qual não sabemos aproveitar ou transformar”

Por conseguinte aquilo que se procura de momento é:

1. Pessoas ou grupos interessados em fazer colheitas, ou ajudar em trabalhos agrícolas ou de Permacultura 
2. Terrenos, quintas, quintais, árvores de fruto, onde existam culturas a precisar de mão de obra, ou abandonados por falta de meios para os aproveitar.



OFICINA DE PLANTAS AROMÁTICAS

Produção, Conservação e Aplicação

10 de Março das 14h00 ás 18h30

Fonte de alimento e cura ou pelo sabor que conferem aos cozinhados, as plantas aromáticas são sempre muito apreciadas e procuradas.
Aprender como tratar e conservar as suas próprias plantas e a ser autónomo na seu fornecimento para a cozinha ou confeção de chás.

• Tipos de plantas e suas propriedades.
• Forma e épocas de cultivo.
• Exigências ecológicas.
• Tratamentos e fertilização de solos.
• Tipo de estruturas para cultivo doméstico.
• Consociações vegetais.
• Colheita de plantas selvagens.
• Secagem e conservação.
• Formas de preparação.
• Cuidados e dosagens.



Construção de espiral de aromáticas

Os participantes receberão um manual em pdf de agricultura biológica, e tabelas de consociações de culturas e tratamento e controlo de pragas e doenças.

Valor da Inscrição: 20€
Inscrições pelo telefone 962254487
ou pelo email info@a-love-supreme.pt

Hortas na cidade



Na cidade não há hortas
há avenidas, ruas tortas
onde crescem os letreiros
mas
onde crescem as alfaces
favas, nabos, rabanetes, limoeiros?
Uma alface, uma uva
cresce ao sol e cresce à chuva
se plantadas com carinho
mas
que planto eu no cimento
e nos ferros e nas pedras.



Mas agora podemos já dizer


"À cidade começam  a voltar as hortas"

Espiral de aromáticas na Horta do Monte

http://hortadomonte.blogspot.com/


+Espiral de Aromáticas actividade colectiva 
orientada por Tito Lopes
Sexta 
11 de Fevereiro 11h-13h
Espiral de aromáticas com potes de barro de forma a manter a humidade na terra.

Porquê uma espiral?... Encontramos esta forma na natureza, um caracol, uma galáxia... é um padrão, uma força que concentra e expande energia. Símbolo de transformação, vitalidade, movimento... da água.

Podemos colocar todas as plantas aromáticas e medicinais que quisermos, colocadas de acordo com a direcção do sol. Algumas plantas precisam mais sombra e humidade como as Mentas por exemplo. A Salva, o Tomilho e o Alecrim podem ficar na parte superior da espiral do lado mais exposto ao sol.