Curso de Monitores de Educação Ambiental Certificado

Dos Afectos à Consciência Ecológica
Do Propósito à Ação Participativa

“Nenhuma semente acorda árvore no dia seguinte.”

A Acção de Formação procura colocar a temática ambiental como objectivo primeiro da prática da acção humana, contribuindo assim para a articulação e manuseamento de ferramentas/recursos em diferentes contextos e realidades, na dinamização/intervenção de acções na área da Educação Ambiental (EA), reflectindo e reposicionando a sua gestão e planeamento sustentável.

PROGRAMA BASE
Fundamentação histórica da Educação Ambiental (EA)
Metodologias em EA
Atuação em EA

COMO?
Aprofundar a consciência do eu e do mundo envolvente;
Estabelecer relações com as emoções e a comunicação;
Promover a exploração dos sentidos no processo criativo;
Consciencializar sensações e conseguir partilhá-las através do processo artístico;
Promover a descoberta individual ao nível do desenvolvimento cognitivo e sensitivo da capacidade de expressão criativa, bem como a articulação de acções conjuntas em grupo tendo por base a experiência in loco.

PÚBLICO-ALVO
Todos os interessados que pretendam desenvolver, capacitar e inovar a Educação Ambiental para a Sustentabilidade.

FORMADORAS
Mariana Cruz e Sara Velho

* Esta Ação de Formação inclui Certficado em Educação Ambiental (EA)

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DATA: 21 e 22 Outubro 2017
9h-13h e 14h30 -18h30

CONTRIBUIÇÃO
Valores éticos (2 dias):
120 inclindo alimentaçao e alojamento em camarata

Se pretender alojamento extra
Quarto privado (Cama casal): 20
Casa particular T1 com wc e lareira - 40

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LOCAL: IDANHA-A-NOVA - Quinta dos Salgueiros

https://www.google.pt/maps/place/39°54'30.0%22N+7°14'23.8%22W/@39.9083333,-7.240888,303m/data=!3m2!1e3!4b1!4m5!3m4!1s0x0:0x0!8m2!3d39.908331!4d-7.239956?hl=pt-PT

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+ INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
projecto.regenerar@gmail.com
966237047

Curso de Food Forest Mediterrânica




O mito da abundância tornado realidade


Imagine-se numa floresta onde quase tudo ao seu redor é alimento, e generosidade da Natureza. Árvores de fruto de grande porte formam uma cobertura. Olhando com atenção, pêras, maçãs diospiros, avelãs, nozes, castanhas etc. Arbustos preenchem os espaços mais abaixo. Carregam framboesas, mirtilos, groselhas, avelãs e outras frutas. Flores silvestres , plantas selvagens comestíveis, ervas e legumes perenes cobrem densamente o solo. Seja para alimentos e medicamento, atrair insetos benéficos, pássaros, e vida selvagem por todo o lado. Aqui e ali, videiras trepam árvores, arbustos, Todas estas plantas vivem em equilíbrio colaborando entre si, Esta é a floresta, de alimentos. Este é o cenário normal e pretendido numa Floresta de alimentos
Se é um proprietário ou planeia terras, pode considerar tornar essa terra num “horta floresta” que proporciona alimentos, medicamentos, habitat para animais selvagens (e domésticos) e muitas outras possibilidades num período relativamente curto de tempo. Pela permacultura, poderá imitar os processos naturais da Natureza para a floresta, onde a manutenção é mínima e a riqueza natural abundante.
Já não vai ter que gastar horas incontáveis a regar, capinar, fertilizar e controlar as pragas. Através de um grupo especifico e bastante diverso de plantas, e através de métodos e estratégias de design e planeamento, permite abundante produção, com enriquecimento do solo e muito beneficio para natureza, com cada vez menos esforço e recursos á medida que vai crescendo.
Nunca mais vai olhar para a agricultura da mesma forma, através desta abordagem que experienciará numa Food Forest já instalada e pela abordagem que será abordada com tanto de técnico, holístico e com toda a poesia e beleza que a Natureza proporciona.
Os tópicos do curso incluem:
·      Princípios de Permacultura, ecologia profunda e sistemas regenerativos
·      Princípios de design de floresta de alimentos
·      A vida das árvores e dinâmicas com os outros elementos do ecossistema
·      Selecção de espécies para fixadoras de nitrogênio, acumuladores dinâmicos, atração de insetos, controle de pragas, retenção de água, etc.
·      Alianças de plantas e estratégias de alelopatia
·      Sistema keyline
·      Regeneração e fertilidade de solos
·      Ecologia e biodiversidade
·      Reprodução de plantas
·      Dinâmicas vegetais na floresta
·      Auto regulação natural
·      A Floresta de alimentos portuguesa
·       
·      Princípios energéticos e dinâmicas natural
·      Gestão de águas
·      Manutenção e optimização do crescimento e produção


DURAÇAO DO PROGRAMA
2 dias

PARTICIPAÇAO
90 euros
Inclui actividade, alimentação, alojamento em camarata ou tenda

LOCAL
Quinta dos Salgueiros ː ː Projecto Regenerar
Idanha-a-Nova

INSCRIÇOES
projecto.regenerar@gmail.com
Tito Lopes - 966 237 047

LIVING NATURE Viver Na e Com a Natureza


LIVING NATURE
 Viver Na e Com a Natureza



Facilitação
Tito Lopes e todos os seres da Quinta dos Salgueiros e arredores

Muitos tentaram realizar o seu sonho de viver no campo, sem antes terem tido uma vivência realista fora da abordagem lírica e motivacional de situações confortáveis como cursos, workshops, voluntariados, festivais, etc. É comum que este tipo de contextos levem a desilusões, na confrontação com uma realidade mais dura e imprevisível, com desafios diferentes dos que haviam sido idealizados no sonho.

LIVING NATURE apresenta-se como uma oportunidade de desconstrução e desmistificação desta escolha numa experiência integrada que traga uma visão e sentir amplos daquilo que, para além da técnica, significa e implica o dia-a-dia da vida no campo, deixando para trás a vida agitada e contaminada das grandes cidades.

LIVING NATURE é uma experiência realista em abordagem vivencial, de como viver na e com a Terra em todas as suas componentes simples e incontornáveis, necessidades, ciclos, gestão de recursos, subsistência e abundância, continuando a privilegiar a maravilha, poesia, deslumbramento e afectividades com a Natureza.
Na prática, trata-se de um programa que reúne aspectos formativos, de estágio, retiro e experiência de crescimento pessoal, tendo por base os seguintes componentes

·      Ecologia Profunda
·      Conexão, observação, leitura e compreensão da Natureza, seus padrões e ciclos
·      Conhecimento e compreensão da fauna e flora selvagens, na interacção do dia-a-dia
·      Permacultura Aplicada
·      Agricultura Regenerativa
·      Food Forest
·      Compreensão das necessidades em estruturas construídas para apoio a actividades
·      Energias e abastecimentos
·      Obtenção e gestão de águas
·      Gestão doméstica, planeamento sazonal das necessidades e recursos
·      Sabedoria prática e intuitiva das dinâmicas ecológicas
·      Ritmos, metodologias e logísticas da vida no campo
·      Gestão de espaço de introspeção e autoconhecimento.

DURAÇAO DO PROGRAMA
5 dias

PARTICIPAÇAO
250  euros
Inclui alimentação, alojamento em camarata ou tenda, formação\facilitação e acompanhamento diário.
Não inclui confecção das refeições, que é tida como parte integrante das dinâmicas do programa.

LOCAL
Quinta dos Salgueiros ː ː Projecto Regenerar
Idanha-a-Nova

INSCRIÇOES
Tito Lopes - 966 27 047




Documentário - Portugal Terra - A Natureza em Portugal HD

Este maravilhoso cantinho do planeta que urge valorizar e proteger mais, para que maravilhoso continue a ser!



O Lince-Ibérico (Parte II)

Este magnifico felino da nossa fauna, tem atravessado um longo período de dificuldade, em que a sua existência seja compatível com a avidez e intolerância humana para com as outras espécies.

Cabe a cada um de nós fortalecer esta atitude, que possibilite estas maravilhas da evolução continuarem a partilhar connosco as paisagens do pais.


Portugal Selvagem - O Magnifico Lobo Ibérico



O lobo ibérico
Actualmente, estima-se que vivem na Península Ibérica entre 2.000 e 2.500 lobos. É o maior contingente da Europa ocidental.

Importa manter toda uma consistência na estratégia de conservação desta espécie, que indirectamente implica a conservação de habitats e muitas outras espécies selvagens

Em Portugal o cenário é mais pobre que em Espanha, mas ainda existe uma pequena população, que poderá vir a aumentar se existirem as condições e sobretudo a tolerância humana para tal.

Todos fazemos parte disto...



CARL SAGAN - Who Speaks for Earth?

Carl Sagan: Quem pode salvar a Terra?
O que o mundo mais precisa não é apenas de um novo sistema político ou econômico, e sim de uma nova visão de mundo, uma compreensão básica de quem nós somos como seres humanos e qual é o nosso lugar no cosmos. Falta mais pensamento crítico e, acima de tudo, falta empatia. Se colocar no lugar do outro.




O nosso primeiro filme de apresentação

Com toda a satisfação, compartilhamos aqui o nosso primeiro teaser dos primeiros 3 meses de actividade do projecto!

Gratidão para todos os que estão a tornar isto possível e que aqui aparecem referenciados!



Espécies selvagens no espaço Regenerar- Pica-pau malhado pequeno

Fonte : http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=91412&bl=1&viewall=true#Go_1
Com o comprimento aproximado de um pardal, o Pica-pau-malhado-pequeno é o pica-pau mais pequeno da avifauna europeia. Descubra algumas das características e distribuição desta ave peculiar.
CARACTERÍSTICAS E IDENTIFICAÇÃO
O Pica-pau-malhado-pequeno Dendrocopos minor é uma ave da ordem dos Piciformes. É o pica-pau mais pequeno da avifauna europeia, apresentando dimensões entre os 14 e 16,5 cm. Este pica-pau muito pequeno apresenta um corpo “rechonchudo”, cabeça arredondada e bico curto e aguçado na extremidade. As partes superiores são de cor negra com barras brancas nas asas e nas costas. A barra preta na parte lateral da cabeça não alcança a coroa. Os flancos são ligeiramente malhados. O macho apresenta uma mancha vermelha na coroa, sendo lateralmente bordeada a preto. As fêmeas não apresentam nenhuma mancha vermelha na sua plumagem.
DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA
O Pica-pau-malhado-pequeno é uma espécie de distribuição paleárctica sendo na generalidade uma ave sedentária. A sua área de distribuição estende-se desde o Norte de África, por quase toda a Europa, até ao Extremo Oriente. Na Europa, as variações populacionais são atribuídas a alterações do habitat e a variações temporais na disponibilidade alimentar. Em Portugal, a distribuição conhecida é muito fragmentada e descontínua, provavelmente devido às dificuldades de detecção associadas a esta espécie, mas também devido a diferenças de habitat.

ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO
A nível europeu as populações desta espécie não se encontram ameaçadas. No entanto, e pelo facto de apresentar uma área vital relativamente grande (ca. 50 hectares) é sensível à fragmentação dos habitats. Na Península Ibérica encontra-se catalogado com o estatuto de “Indeterminado” em ambos os Livros Vermelhos Ibéricos. Os principais factores de ameaça são a degradação dos biótopos florestais e a exploração intensiva dos recursos lenhosos e associados.
HABITAT
Em Portugal encontra-se sobretudo, associado a sistemas florestais e agro-florestais. Nos primeiros destacam-se os carvalhais, os sobreirais (link à ficha) e as matas ripícolas de choupo e salgueiro. No Centro e Sul do território nacional frequenta ainda meios agro-florestais relativamente densos, destacando-se os montados de sobro e os montados mistos de sobreiro com pinheiro-manso. Parece evitar bosques de resinosas.

ALIMENTAÇÃO
Alimenta-se de invertebrados que retira dos buracos ou saliências dos trocos e ramos das árvores, como sejam larvas de escaravelhos, moscas diversos aracnídeos, etc. Por vezes captura os insectos em vôo. Também consome pequenos frutos silvestres.

REPRODUÇÃO
Os ninhos desta espécie são construídos por ambos elementos do casal, consistindo num buraco no tronco de uma árvore ou, mais ocasionalmente, num poste de madeira. As posturas variam normalmente entre 4 a 6 ovos (mais raramente 3 a 8) e o período de incubação prolonga-se entre os 11 a 12 dias sendo esta realizada tanto pela fêmea como pelo macho. Cada casal apenas efectua uma postura por ano. As crias permanecem no ninho durante 18 a 20 dias.

MOVIMENTOS
É uma espécie essencialmente sedentária. Contudo, nas regiões mais setentrionais da sua área de distribuição podem ocorrer movimentos dispersivos entre os meses de Agosto e Novembro que, excepcionalmente, podem provocar movimentos eruptivos. Também pode realizar movimentos altitudinais.
LOCAIS DE OBSERVAÇÃO
É difícil estabelecer zonas em que esta espécie possa ser observada com toda a segurança. Muito provavelmente, um dos melhores locais para a observação desta espécie no nosso País é a bacia do Sado. Destacamos por exemplo, a Herdade do Pinheiro e outras áreas de montado adjacentes ao Estuário do Sado. A Serra de Grândola e áreas envolventes também são locais a ter em consideração. Por fim, destacamos o Barranco Velho na Serra do Caldeirão (concelho de Loulé, Algarve). Note-se que esta espécie é mais facilmente localizada através do seu chamamento pelo que aconselhamos o seu conhecimento prévio.

CURIOSIDADES
Este pica-pau por vezes pode ser observado a alimentar-se em “bandos mistos” compostos por diversas espécies de chapins Parus spp., estrelinhas Regulus spp. E outros passeriformes, sobretudo durante o Outono-Inverno.


BIBLIOGRAFIA

Cramp, S. (1985). The Birds of the Western Palearctic, vol. IV. Oxford University Press, Oxford.

Elias, G.L.; Reino, L.M.; Silva, T.; Tomé, R. e Geraldes, P. (1999). Atlas das Aves Invernantes do Baixo Alentejo. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Lisboa.

Díaz, M. Asensio, B. e Tellería, J.L. (1996). Aves Ibéricas I. No Paseriformes. J.M. Reyero Editor, Madrid.